PF reúne especialistas e apresenta novidades no setor de perícia. Novas técnicas prometem ajudar na resolução de crimes sem solução, técnica permite identificação do DNA através de impressão digital e criação de banco de dados de micro vestígios.
Um encontro de peritos federais e outros especialistas realizado nesta sexta-feira (20) na sede da Polícia Federal, em Curitiba, reuniu novidades no setor que podem trazer a solução de crimes que estão estagnados no Paraná. Entre as novas técnicas apresentadas estão a possibilidade de identificar o DNA através de impressão digital, e o exame de grãos de pólen da roupa de pessoas.
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A identificação do DNA, por exemplo, já tem sido usada pela Polícia Científica do Paraná e já ajudou a descartar cinco suspeitos do crime da menina Rachel Genofre, morta em 2008, aos nove anos de idade. Desde então, o responsável pelo crime não foi encontrado.
A realização de exames de emulsões de explosivos para identificação de origem dos utilizados em caixas eletrônicos também é novidade no setor e já está sendo testada pela Polícia Federal, na capital paranaense.
A maior investigação contra corrupção no Brasil, através da Operação Lava Jato, também conta com a participação do setor de perícias para solucionar várias questões. Cada nota, recibo ou extrato bancário encontrado é uma imagem, como uma foto. A ferramenta técnica dos peritos consegue ler e armazenar os dados e montar um código, que, na sequência, é desvendado.
Todo o departamento é cercado de segurança. Tudo corre em sigilo. Um computador trabalha 24 horas por dia decifrando códigos, testando combinações de letras e números até conseguir acesso a arquivos e e-mails protegidos.
FONTE: G1
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